O Feng Shui, entre outras tantas coisas, mapeia o fluxo de energia nos espaços através do “baguá” (ba = oito, guá = lados), uma espécie de mandala em forma octogonal que é sobreposta à planta baixa do imóvel para delimitar os setores que correspondem aos aspectos mais importantes da vida.
São oito áreas: família, prosperidade, fama, relacionamento, criatividade, amigos, carreira e sabedoria. O centro do baguá representa o equilíbrio das forças yin e yang, a harmonia. É o centro da casa, o coração. Está relacionada também à saúde das pessoas que habitam aquele espaço.
Cada “guá” ou lado corresponde a um dos trigamas do “I-Ching – O Livro das Mutações”, obra clássica da sabedoria chinesa, usada há milhares de anos como oráculo.
Para o olhar treinado do consultor de Feng Shui, aplicar o baguá na planta baixa de um imóvel é como fazer uma radiografia dos espaços, permitindo assim um diagnóstico completo. Uma vez identificados os problemas, será possível prescrever as correções.
As soluções mais conhecidas do Feng Shui são feitas através de alterações na disposição de móveis, pinturas, cores, iluminação, plantas e objetos, como espelhos, cristais e sinos de vento. Essas mudanças podem auxiliar na eliminação de bloqueios e ativação de setores que estão estagnados, como prosperidade, relacionamento ou carreira, por exemplo.
Mas há muitos outros mecanismos, menos populares, que chamamos de curas transcendentais, porque operam as correções num nível que transcende o nosso entendimento lógico. E são muito mais efetivas! Foram as curas transcendentais que me fizeram escolher o Feng Shui do Budismo Tântrico Tibetano entre todas outras linhas. Utilizando as curas e vendo os resultados me apaixonei pelo Feng Shui.
Silvana Occhialini